Uma Jornada às Pirâmides do Egito com o Canal Vou Sem Volta
Viajar para o Egito é realizar um sonho antigo de muitos aventureiros. O canal Vou Sem Volta levou os seus seguidores numa expedição única às Pirâmides de Gizé, revelando os mistérios, desafios e encantos de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.Viajar para o Egito é realizar um sonho antigo de muitos aventureiros. O canal Vou Sem Volta levou os seus seguidores numa expedição única às Pirâmides de Gizé, revelando os mistérios, desafios e encantos de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Esta experiência mostra não só a imponência das construções milenares, mas também a realidade prática de visitar um dos destinos mais turísticos do planeta.
Chegada ao Cairo: Inverno, Neblina e Expectativas
A jornada começou num dia considerado “importantíssimo” para os viajantes do canal. Acordaram cedo, cheios de entusiasmo, mas encontraram-se com uma paisagem envolta em neblina densa, o que tornou a visibilidade quase impossível.
Apesar disso, decidiram esperar até o tempo clarear, lembrando que as pirâmides encerram às 17h. Optar pelo inverno no Egito mostrou-se uma escolha acertada: os dias são amenos e as tardes ideais para caminhar sem o calor escaldante típico do verão.
As pirâmides ficam localizadas num distrito do Cairo, muito mais próximo da vida urbana do que se imagina. Ali, quase 90% da população depende do turismo, e a rua principal conduz diretamente à entrada do complexo. A proximidade com o alojamento recordou aos viajantes a experiência de visitar o Taj Mahal, onde também tudo parece acontecer à volta do monumento.
Entrada nas Pirâmides: Logística e Caos Turístico
Entrar no complexo das Pirâmides de Gizé pode ser uma experiência caótica. Filas extensas, vendedores e guias insistentes transformam o processo quase num espetáculo à parte. O preço dos bilhetes ronda os 100 (moeda não especificada) para duas pessoas, incluindo o acesso ao interior de uma pirâmide.
Um dos maiores desafios é lidar com a insistência dos passeios de camelo ou cavalo. Oficialmente, o preço do passeio de camelo ronda os 500 por hora, mas os viajantes alertam para os “malandros” que tentam cobrar valores muito superiores. Além disso, mencionam a tristeza de ver animais em más condições, acorrentados e com ferimentos — um contraste com outras experiências positivas que tiveram, como na Índia.
A Primeira Visão: A Mítica Esfinge
Antes mesmo das pirâmides, surge a icónica Esfinge de Gizé. Para surpresa dos visitantes, pareceu menor do que imaginavam, mas a imponência da escultura é inegável.
Esculpida a partir de um único bloco de pedra, representa o corpo de leão e o rosto de um faraó. Embora circulem lendas de que Napoleão teria destruído o nariz, os especialistas acreditam que o dano foi causado naturalmente.
O acesso direto à Esfinge é restrito, mas é possível apreciar a sua grandiosidade à distância. Originalmente, era colorida, com pigmentos que hoje já desapareceram. À noite, refletores iluminam a área, sugerindo a realização de espetáculos de luzes.
As Três Grandes Pirâmides de Gizé: História e Mistério
O complexo é formado por três pirâmides principais:
- A Grande Pirâmide de Gizé – a mais alta, com cerca de 144 metros, construída para o faraó Quéops (o “avô”).
- A Pirâmide de Quéfren – com 136 metros, ainda preserva parte do revestimento polido no topo.
- A Pirâmide de Miquerinos – a menor, com 66 metros, apresenta pedras limpas e sinais de reformas.
Estima-se que existam mais de 118 pirâmides no Egito, embora muitas se tenham perdido ao longo dos milénios. A construção da Grande Pirâmide continua a ser um enigma: cerca de 2,5 milhões de blocos, cada um pesando entre 1,5 e 3 toneladas, foram transportados de pedreiras distantes.
Originalmente, a estrutura era lisa e polida, refletindo o sol do deserto. No topo, acreditava-se existir uma peça dourada, há muito saqueada, assim como todos os tesouros e múmias.
Curiosidade: se fosse construída hoje, a Grande Pirâmide custaria cerca de 2,7 mil milhões de reais.
Dentro da Pirâmide: Uma Experiência Claustrofóbica
Apesar de alertados de que o interior é vazio, os viajantes decidiram entrar numa das pirâmides. O percurso é cansativo, quente e estreito, sendo desaconselhado para claustrofóbicos.
A subida é exigente, e a descida, embora mais fácil, também desafia as pernas cansadas. Apesar de um pouco monótona, a experiência de ver o corredor interno e imaginar os segredos da antiguidade compensou o esforço.
Vendedores e Abordagens Constantes
Tal como em outros destinos turísticos, os vendedores locais são insistentes. Os viajantes comparam a experiência à da Índia: propostas constantes de guias, lembranças e passeios.
Para lidar com a situação, recomendam usar auriculares, responder em português ou até fingir distração. A regra é simples: não aceitar o primeiro preço e negociar sempre.
Infelizmente, o tratamento dado aos camelos e cavalos continua a ser um ponto negativo, algo que transformou a experiência turística num negócio em massa.
Considerações Finais: Uma Aventura Inesquecível
A visita às Pirâmides do Egito durou cerca de três horas, incluindo caminhadas e fotografias. A dica principal é levar água e comida, já que o percurso é longo e exige energia.
Apesar dos desafios, os viajantes reforçam que o Egito é um país seguro e acolhedor, com pessoas simpáticas. A experiência reforça a sua filosofia: “um governo não define o povo”.
O vídeo do canal Vou Sem Volta mostra exatamente isso — uma viagem autêntica, sem filtros, que revela tanto a grandiosidade das pirâmides como os “perrengues” do turismo em massa.
Visitar o Egito é, sem dúvida, uma das experiências mais marcantes para qualquer viajante. Entre enigmas históricos e o calor humano, as Pirâmides de Gizé continuam a ser um destino imperdível.
Vocês poderão e deverão observar toda a envolvência no local visualizando o vídeo aqui: COMO É VISITAR AS PIRÂMIDES DO EGITO no canal “Vou sem volta“.
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Uma resposta para “A Grande Aventura nas Pirâmides do Egito”
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